Deux arabesques (dois arabescos) é conjunto de 2 peças compostas pelo francês Claude Debussy, entre os anos de 1888 e 1891, sendo um dos seus trabalhos mais precoces, quando ele tinha cerca de 20 anos. Apesar disso, as arabesques contém dicas do estilo musical que ele viria a seguir. O conjunto pode ser classificado como música impressionista, acompanhando o impressionismo das artes visuais, pois parece evocar impressões da natureza.
A arabesque no.1, em Mi maior, como muitas obras impressionistas, abre com um arpeggio que sugere um fluxo de água, leve, transparente.
A arabesque no. 2, em Sol maior, é mais rápida e enérgica, abrindo com rápidas trinados que podem sugerir algo que treme ... para mim é como fosse batidas de asas de beija-flores (ou borboletas, libélulas), que ora seguem um trajeto sinuoso, planando com as asas abertas, ora as bate rápido, suspendo-se no ar.
A arabesque no.1, em Mi maior, como muitas obras impressionistas, abre com um arpeggio que sugere um fluxo de água, leve, transparente.
A arabesque no. 2, em Sol maior, é mais rápida e enérgica, abrindo com rápidas trinados que podem sugerir algo que treme ... para mim é como fosse batidas de asas de beija-flores (ou borboletas, libélulas), que ora seguem um trajeto sinuoso, planando com as asas abertas, ora as bate rápido, suspendo-se no ar.
Como seu precursor na arte visual, o impressionismo musical foca-se na sugestão e na atmosfera, e não em provocar emoções fortes ou contar uma história. Esse estilo ocorreu (também como nas artes visuais) como uma reação aos excessos da Era Romântica. Enquanto esta última era caracterizada pelo uso dramático das escalas maiores e menores, a música impressionista tende a fazer mais uso da dissonância e de escalas pentatônicas. Os românticos, como Beethoven e Tchaikowsky, usavam formas mais longas como sinfonias e concertos, enquanto que os impressionistas favoreciam formas mais curtas como noturnos, arabescos e prelúdios.
Além do impressionismo, estas peças também me remetem à Art Nouveau, pois também são contemporâneas a esta manifestação. Consigo perfeitamente imaginar um contexto em que a fluidez e leveza das mulheres do ícone do estilo - Alphonse Mucha (vide imagens)-, com seus cabelos esvoaçantes, em ondulações, com tudo muito redondamente ornamentado, têm como pano de fundo a música de Debussy, principalmente as Deux Arabesques.
Deve ser legal entender de arte asim, pois sou totalmente leigo no asunto, pra mim todas as pinturas só são pinturas! uahuauha
ResponderExcluirEu devo ter nascido na época errada... sabe a sensação de não se sentir inserido em meio a toda essa baderna de hoje? Devo ser esse um dos motivos pq eu gosto tanto de música erudita. Muito me agrada visitar o seu espaço virtual e me depara com esse tipo de postagem. Que indiretamente, acaba me remetendo a época que eu gostaria de ter vivido...
ResponderExcluirO seu blog é um dos meus prediletos qd o assunto é música e arte,adoro história da arte e música erudita,seu blog dá muita informação,os textos são interessantes,fazendo com quem gosta do estilo se prenda nele.
ResponderExcluirVc é muito cult garota [!] Dá até vergonha comentar aqui. Bom, não se limito a um único post e percebi que vc não é do tipo modinha e curte coisa velha (me2). Acho que usei uma composição do Debussy (se for outro mil perdões) em um trabalho de escola - radionovela. Gostei do post e da maneira como o escreveu.
ResponderExcluirSucesso, parabéns, bjks e fik com Deus.
TJ do loucosporvirtude
Caramba, você manja de música!!!!
ResponderExcluirPena que não sei tanto pra comentar.
MAs posso te convidar pra escrever um artigo no meu blog, da uma olhada lá e se quiser, só entrar em contato!
Abraço!
ESSAS COISAS ME FAZEM VIAJAR
ResponderExcluirME DEIXAM RELAXADO!
Menina que blog 1000!!!! Parabéns pela cultura!
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