terça-feira, 23 de março de 2010

A eterna natureza de Tiffany

Como já havia dito, passei agora 2 semanas de férias na Flórida - EUA. Foi a minha segunda vez lá, então estarei, nos próximos posts, publicando assuntos relativos às experiências que tive.
Sou admiradora de tudo relativo às artes, então adoro visitar museus de arte quando viajo. E este do qual falarei, eu não poderia deixar de conhecer. Gosto muito de Art Nouveau, e um sonho de consumo que tenho é decorar a minha casa com estes abajoures estilo Tiffany (as cópias já são caras, original, então, nem pensar, hehehe.). É lógico então que amei a visita ao Charles Hosmer Morse Museum of American Art, localizado no elegante bairro de Winter Park, em Orlando. Este museu, entre várias coisas interessantes (como uma tela do ilustrador Maxfield Parrish, que adoro), possui o maior acervo de obras de Louis Comfort Tiffany. Quase enlouqueci vendo todos aquele abajoures lindíssimos, que são as suas obras mais conhecidas, como também aquelas janelas vitrais enormes e a exótica capela que Tiffany criou para uma exposição em Chicago, trabalho que aumentou a sua popularidade em seu país. Infelizmente, fotos não eram permitidas; as que coloco aqui são de obras do acervo via internet.

Louis Comfort Tiffany (1848-1933) foi um dos mais criativos designers do final do século XIX. Declarou que o objetivo de sua vida era a busca da beleza. Teve a sorte de ser filho de um milionário que fundou a mais prestigiosa companhia de jóias da América (Tiffany), de modo que pôde se dedicar ao seu ideal pela arte sem preocupar-se com a questão financeira, que é um problema para muitos artistas. Começou seu treinamento como pintor, mas depois estudou a química e tecnologia do vidro. Em 1885, estabeleceu sua própria firma de objetos decorativos, mas seu foco era desenvolver novo métodos para a produção de vidros.

Assim, aprimorou a antiga técnica usada para colorir vidros opalescentes; ele acreditava que desta forma poderia reproduzir melhor a beleza da natureza, ao invés de simplesmente pintar o vidro conforme a tradição gótica. Estava convicto de que a natureza deveria ser a fonte primária de inspiração para desenhar as sua obras. Para criar os vidros coloridos, ele adicionava determinados metais à mistura de areia, soda e cal (que é o que forma o vidro, quando aquecida), o que conferia a cor (por exemplo, adicionava ferro e o vidro ficava verde, adicionava cobalto e ficava azul, manganês para criar a púrpura, e assim por diante). Com os pedaços de vidro que criava, ele os cortava e os organizava como em mosaico, ligando as peças com chumbo ou cobre para formar a figura desejada.
Se for à Orlando, vale a pena a visita:
Charles Hosmer Morse Museum of American Art
445 North Park Avenue, Winter Park, Florida
www.morsemuseum.org/

10 comentários:

  1. Nossa deve valer muito a pena mesmo *-*

    http://semsaboor.blogspot.com/

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  2. Seu blog esse interessante. Muito bom isso!

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  3. Amo Dostoievski. Ele que edificou um subsolo que carrego n'alma.
    Viajar é muito bom, ainda que seja olhando sua foto...

    bj
    Pobre Esponja

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  4. Gostei muito do blog e do ultimo post.
    Enquanto lia o texto, lembrei de uma
    matéria que paguei no 3° e 4° semestre
    lá na faculdade. Se chama "ESTÉTICA".
    Falava muito da arte do belo, a arte do
    feio e etc.
    muito legal e parabéns!!!

    www.sarau2eteres.blogspot.com
    www.comdestaque.blogspot.com

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  5. Além de serem lindos os itens são repletos de arte! Adorei a dica!
    Vou ler os outros posts agora, depois da uma passadinha lá no meu! =D

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  6. muito interessante seu blog... Valeu!

    Lindos os itens !

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  7. Maravilhosas peças, melhor ainda se puder ver pessoalente, que bom que ele pode desenvolver seu talento!!!

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  8. Meu sonho é possuir um desses maravilhosos abajures tifany, ainda vou conseguir.

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