A primeira observação que tenho a fazer é a de que os franceses não comem pouco como eu pensava. Antes de ir, até pensei que ia emagrecer, imaginando aquelas porções minúsculas que estão no nosso imaginário de comida francesa.
Em nosso primeiro dia em Paris, fomos a um restaurante muito simpático no Montmartre, onde achamos um menu " barato" por 11 euros. Não tinha experiência com esta história de menu, no qual escolhe-se um tipo de entrada, um tipo de prato principal e um tipo de sobremesa. Escolhemos, então, soup à oignons (sopa de cebola) como entrada, que já foi uma refeição (mergulhadas na sopa, fatias de pão crocante com queijo derretido). Mas aí veio o prato, boeuf bourguignon (uma espécie de carne de panela preparada com vinho da Borgonha) bem servido, e ainda depois vinha a sobremesa, tarte aux pommes (torta de maçãs), muito comum nos menus, e deliciosa. Sentimo-nos literalmente cometendo o pecado da gula, com tanta comilança já no primeiro dia. Mas entramos no clima. No resto da viagem tivemos oportunidade de experimentar vários pratos típicos. Evitamos redes de fast food e cozinhas estrangeiras (exceto a pizza, é claro, que é estilo italiana mesmo, massa fininha, individual); queríamos curtir também a gastronomia local. Quando estávamos na correria dos passeios, recorríamos ao croque-monsieur ou aos paninis (ambos são tipos de sanduíches).
O que não falta lá também são doces maravilhosos ... e quase não vi gente obesa, vai entender? Seja nas boulangeries (padarias) ou pâtissseries (confeitarias), o que me chamou a atenção nos doces (além da beleza deles, é claro) é a perfeição da massa folhada (muito crocante, sequinha) e os cremes utilizados (muito bem feitos, diferente de muitos locais aqui no Brasil, onde somos enganados com um creminho de maisena). Os doces dos menus também não ficavam atrás; além da torta de maçãs, muitos incluíam profiteroles e poire belle helène (pêra em calda, com sorvete, calda de chocolate e chantilly), entre outros.
Em Avignon também tivemos uma experiência peculiar. Chegamos à noite na cidade, após ter vindo de Rennes com TGV (trem-bala). No hotel, onde fomos muito bem recepcionados por dois rapazes, solicitamos informações de onde poderíamos jantar, preocupados com a fama de que os restaurantes fecham cedo, especialmente fora da capital. Indicaram-nos o La Guinguette du Vieux Moulin, restaurante que fica à beira do rio Rhône, que nunca teríamos encontrado, se não fosse pela dica deles. O lugar era muito astral, com terraço dentro do rio, no escurinho com suas luzinhas coloridas ... e a comida! O menu aqui incluía entrada e prato principal (sem sobremesa), mas a entrada ... novamente... já era uma refeição. Pedi uma saladinha com frios, e o que veio foi um pratão de folhas verdes, 2 espetos de mozzarela de búfala e tomates cerejas, e 2 porções enormes de presunto de parma enrolado. Como ocorreu em algumas outras ocasiões, mesmo sabendo falar francês, não pudemos compreender totalmente o menu, então escolhemos demi-poulet como prato principal, pois sabíamos que era frango. Não dei muita bola para "demi", não acreditei que seria 1/2 frango... mas era! Novamente, quanta gula!
Em outras de nossas experiências gastronômicas, destaco: (1) pizza 4 queijos (diferente das nossas, pois inclui outros queijos, como o emmental e o camembert), (2) massa com frutos do mar (cuidado, gambas significa camarão...) ou salmão, em um dos restaurantes inclusive a massa era com 2 salmões, um deles defumado (delicioso, muito comum por lá), (3) moule à la crème (mariscos, também diferentes dos nossos, ao creme), (4) ratatouille (sopa de legumes, muito perfumada) e (5) bouillabaisse (sopa de peixes com frutos do mar, que encontra-se em Marseille e nos arredores, também um prato típico).
O que não falta lá também são doces maravilhosos ... e quase não vi gente obesa, vai entender? Seja nas boulangeries (padarias) ou pâtissseries (confeitarias), o que me chamou a atenção nos doces (além da beleza deles, é claro) é a perfeição da massa folhada (muito crocante, sequinha) e os cremes utilizados (muito bem feitos, diferente de muitos locais aqui no Brasil, onde somos enganados com um creminho de maisena). Os doces dos menus também não ficavam atrás; além da torta de maçãs, muitos incluíam profiteroles e poire belle helène (pêra em calda, com sorvete, calda de chocolate e chantilly), entre outros.
Em Avignon também tivemos uma experiência peculiar. Chegamos à noite na cidade, após ter vindo de Rennes com TGV (trem-bala). No hotel, onde fomos muito bem recepcionados por dois rapazes, solicitamos informações de onde poderíamos jantar, preocupados com a fama de que os restaurantes fecham cedo, especialmente fora da capital. Indicaram-nos o La Guinguette du Vieux Moulin, restaurante que fica à beira do rio Rhône, que nunca teríamos encontrado, se não fosse pela dica deles. O lugar era muito astral, com terraço dentro do rio, no escurinho com suas luzinhas coloridas ... e a comida! O menu aqui incluía entrada e prato principal (sem sobremesa), mas a entrada ... novamente... já era uma refeição. Pedi uma saladinha com frios, e o que veio foi um pratão de folhas verdes, 2 espetos de mozzarela de búfala e tomates cerejas, e 2 porções enormes de presunto de parma enrolado. Como ocorreu em algumas outras ocasiões, mesmo sabendo falar francês, não pudemos compreender totalmente o menu, então escolhemos demi-poulet como prato principal, pois sabíamos que era frango. Não dei muita bola para "demi", não acreditei que seria 1/2 frango... mas era! Novamente, quanta gula!
Em outras de nossas experiências gastronômicas, destaco: (1) pizza 4 queijos (diferente das nossas, pois inclui outros queijos, como o emmental e o camembert), (2) massa com frutos do mar (cuidado, gambas significa camarão...) ou salmão, em um dos restaurantes inclusive a massa era com 2 salmões, um deles defumado (delicioso, muito comum por lá), (3) moule à la crème (mariscos, também diferentes dos nossos, ao creme), (4) ratatouille (sopa de legumes, muito perfumada) e (5) bouillabaisse (sopa de peixes com frutos do mar, que encontra-se em Marseille e nos arredores, também um prato típico).
Na Provence destacam-se os azeites (cuidado, eles gostam muito de azeites apimentados, e são muito apimentados), o mel de lavanda, a tapenade (paste de azeitonas pretas e aliche, deliciosa com um pãozinho torrado), as ervas de Provence (todos os pratos muito perfumados, pois são temperados com esta mistura famosa de alecrim, manjerona, sálvia, salsinha e outras). Na Provence também encontramos mercados maravilhosos como esse nestas fotos em Nice, com uma grande variedade de azeitonas, queijos, hortaliças, frutas in natura e cristalizadas ...
Falando em gula, esqueci de dizer que, além de todos estes pratos servidos, ainda vem de cortesia um cestinho com pão...
Falando em gula, esqueci de dizer que, além de todos estes pratos servidos, ainda vem de cortesia um cestinho com pão...
Por fim, tratando-se da França, não podia deixar de mencionar o vinho. O vinho francês é muito barato, comparado aos nossos padrões. Você compra em supermercados vinhos de ótima qualidade, com denominação de origem controlada, por um preço que muitas vezes é menor do que um vinho nacional, em reais. Até nos restaurantes, mesmo que para gastar menos você peça um vin de pays (que seria um tipo intermediário, abaixo dos vinhos de denominação), não vai se arrepender, eles também são bons, e são vinhos regionais, da localidade em que você está. Tivemos oportunidade de experimentar vinhos da famosa denominação de Chateauneuf du Pape, que realmente faz jus à fama. Na Provence, o forte são os vinhos rosé; a região é uma das mais importantes do mundo na fabricação deste tipo de vinho, igualmente delicioso.
Fica difícil tentar descrever um pouco esta experiência incrível, aqui o olfato e o paladar se fazem imprescindíveis, é complicado descrever com palavras e fotos. Fica a dica de realmente curtir esta culinária se você estiver por lá, pois ela faz parte do turismo nesta região; não basta visitar os monumentos e pontos turísticos, se faz necessário (e valiosíssimo) este mergulho na experiência gastronômica, vale à pena investir nisso.
Nossa, muito legal essa experiencia gastronomica... não imaginava que os franceses enchessem tanto assim o prato.
ResponderExcluirGosto muito de conhecer outros países e a França é um local que me encanta cada vez mais. Sem dúvida um dia eu irei lá e vou experimentar alguns desses pratos deliciosos =D
http://futeminhavida.blogspot.com/
Uaaaaaaaaaaaaau deu até fome..
ResponderExcluirparabéns pelo post..
até mais.
deu água na boca...
ResponderExcluirnossa quanta coisa em! Mas prefiro a comida do Brasil mesmo...
ResponderExcluirParabéns gostei do post!
ResponderExcluirNossa kra, naum conhecia esse blog, muito bom..
ResponderExcluirbons post's e otimo nome "Morada de Venus"(sou pagão)
parabens
O pão crocante é crouton, croiton, alguma coisa assim, aprendi a fazer vendo na televisão...
ResponderExcluirJuntar uma grana e ir pra França eu tbm, me acarcar no vinho...
Da minha viagem a Frtança, o q me lembro gastronomicamente falando, foi uma carne q de tão mal passada só faltava berrar, e um cachorro quente feito com PÃO BENGALA! era gigante e o queijo mto pesado.. eu e meus pais pedimos 3 (1 p/ cada) mas cada um conseguiu comer só um 1/3 HUAHAUHAUHA
ResponderExcluirEste post me deu fome! Hmmm, quanta coisa gostosa ^^ Engraçado porque também pensei que os franceses comessem pouco ^^
ResponderExcluirQuero muito ir a França, vamos ver quando dá!
Abraços!
Olá!
ResponderExcluirEstou aqui retribuindo sua visita e aproveitando a oportunidade pra dizer q gostei muito do formato do seu blog e da maneira como vc trata os assuntos, o amor e a beleza!
São ótimos textos, continue assim que vai ser sucesso sempre!
Saiba q vai ser sempre bem-vindo ao meu blog!
Abraços
http://publicidadesportiva.blogspot.com/
Espero poder um dia provar estas delícias também!!!!
ResponderExcluirPassei uma semana em Paris e realmente comi muito bem.
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