Recentemente, apesar de toda
indicação em contrário durante a campanha presidencial, o governo brasileiro
tem se articulado e se cercado de meios de legalizar o aborto no Brasil. Um
deles se daria através de modificações no código penal feita por comissões de
juristas (descriminalizar o aborto até 12 semanas se a mãe não tiver condições
psicológicas de ser mãe!); a outra, através de normas do Ministério da Saúde
(os profissionais deverão orientar as pacientes a forma mais “segura” de
abortar – ou seja , cometer um crime). Isto tudo está acontecendo nos bastidores,
pois os idealizadores sabem que a maioria da população brasileira é contra a
modificação da atual lei (que já elimina a pena nos casos de gravidez após
estupro e risco de vida para a mãe). É um golpe na democracia, afinal, o
legislativo, quer queira quer não, é o órgão composto por pessoas escolhidas
pelo povo para legislar. Legislar não é função do Executivo nem do Judiciário.
Isso não é democracia. Entretanto, a população pode e deve se mobilizar.
Lembrando que não é de modo algum necessário ser religioso ou crer em Deus para
ser contra o aborto (embora as instituições religiosas tenham se empenhado mais
neste assunto, há até uma associação de ateus no exterior empenhada no mesmo
fim). Basta inicialmente usar um pouco a lógica e depois disso ser honesto com
você mesmo, para perceber o quão absurda é esta “causa” do aborto. Se quiser refletir
melhor sobre o assunto, que tal avaliar os argumentos abaixo?
Porque ser contra o aborto?
1 – O embrião/feto é um ser vivo.
Tirar ou “ interromper” a sua vida
significa matá-lo.
Ora, se você está vivo, e você
não é um ser eterno, significa que a sua vida começou em algum momento. Através da ciência podemos facilmente observar
que o nosso DNA, que é único, surge no momento da fecundação. Sua vida começou
ali. Não há como dizer que o feto não é vivo ou que você não sabe quando aquela vida começou.
2 – O embrião/feto humano é um
ser humano.
Tendo em vista que o embrião não
tem DNA de avestruz nem de tartaruga (ah... se tivesse, seria protegido...),
que o produto da fecundação ao longo do tempo formará um bebê humano, fica
óbvio que o estado de embrião/feto é um momento do desenvolvimento humano, sem
o qual não é possível haver um bebê ou uma pessoa. Matá-lo significa matar um
ser humano. Se não somos a favor de matar seres humanos em outras etapas do seu
desenvolvimento, porquê deveríamos aceitar matá-lo enquanto embrião/feto?
3 – Aborto é um procedimento que
envolve riscos para a saúde a curto e longo prazo.
Uma curetagem é uma cirurgia,
envolve os riscos inerentes a ela (infecções, hemorragias, morte). A longo
prazo, mulheres que abortaram tem mais riscos de desenvolver transtornos
psiquiátricos.
4 – Existem vários métodos
anticoncepcionais disponíveis.
Os métodos anticoncepcionais são
amplamente disponíveis, inclusive no SUS. Não há nenhuma evidência de que seja
benéfico à população o uso do aborto como método anticoncepcional.
5 – Com aborto a medicina fetal
não faz sentido.
Não há porquê se investir tanto
em pesquisa para cuidar da saúde fetal, dos cuidados pré-natais, quando também
é possível matar o feto. Não tem a menor lógica!
6 – A ideologia abortista foi originalmente defendida para reduzir a natalidade nos países subdensenvolvidos,
e atualmente abraçada pelo feminismo radical, com um amplo financimanto de
instituições financeiras.
Já ouviu falar de relatório
Kissinger? Eugenia? Margareth Sanger? Sugiro dar uma pesquisadinha no Google a
respeito. Você verá que o movimento feminista de M. Sanger era ligado a idéias
eugências (ou seja, racistas, nazistas, de melhoramento das raças), de que era
necessário reduzir a natalidade de países pobres e com muitos negros, e houve
um grande investimento de $$$ por parte de fundações megacapitalistas como
Rockfeller e Ford para elaborar uma estratégia de governo americana (R.Kissinger) para chegar neste objetivo.
Sanger é uma das fundadoras da Planned Parenthood, clínica aborteira americana
multimilionária.
1 – Não sei se o embrião/feto é
um ser humano.
Ok. Digamos que você realmente tenha
feito uma profunda reflexão filosófica sobre o que é um ser humano. Mesmo que você
fique na dúvida de que o feto não é ainda um ser humano, seria um motivo para
deixar com que o eliminem? Digamos que você é um engenheiro que está
responsável pela demolição de um prédio. Logo antes de autorizar o
procedimento, você fica sabendo que é possível que haja um ser humano dentro do
prédio. Você vai autorizar a demolição?
2 – Um embrião não é um ser
humano .
Bom, se você realmente acredita
que ele não é um ser humano, você está consentindo que a definição de ser
humano seja dada por qualquer pessoa, afinal, você tem tanta autoridade como
qualquer outra. Lembre-se que esse raciocínio foi utilizado por Hitler. Ele
dizia que os judeus não eram seres humanos, e por isso era correto
exterminá-los.
3 – Um embrião humano pode ser morto pois ele
ainda não tem consciência de quem será e nem tem autoconsciência.
E desde quando isso lá justifica
o aborto?? Por acaso a criança recém –nascida tem consciência de quem ela um
dia será? A não ser que ache que seja aceitável o aborto pós-parto, como alguns
eticistas americanos defendem. Autoconsciência nem tampouco é aceitável. Quando estamos dormindo, ou sob efeito anestésico durante uma cirurgia, também não temos autoconsciência. Mesmo assim, não é lícito a ninguém nos matar mesmo que não vamos sentir nada.
4 – Milhões de mulheres morrem
através de abortos clandestinos no Brasil.
Mentira. Quando analisamos todos
os diagnósticos no CID que possam ser compatíveis com mortes na gravidez, elas
ficam na casa de 10.000 por ano. Quando são mortes após abortamento (que pode
nem ter sido provocado) ficam na casa de 200 por ano. Esse dados estão
disponíveis para qualquer pessoa através do DataSUS. Inflar estatísticas faz
parte deste movimento.
5 – Uma gravidez indesejada gera
problemas para o futuro bebê.
E por isso a melhor solução é
matá-lo?? Gravidez pode ser facilmente evitada através dos inúmeros métodos
anticoncepcionais disponíveis.
6 – Uma pessoa com problemas
psicológicos pode não ter como criar um bebê.
Novamente: isso é motivo para
matá-lo?? Seja sincero com você mesmo: quantas pessoas que você conhece, que
têm doenças psiquiátricas ou problemas psicológicos (hoje em dia, quem não
tem?), e têm filhos absolutamente normais, que estão vivendo a sua vida por aí
numa boa? Aliás, este é o argumento utilizado pelos juristas da tal comissão,
de que não seria crime abortar até 12 semanas se a mãe não tiver condições
psicológicas – isso a ser atestado por um médico ou psicólogo! Sou médica e,
sinceramente, não me sinto uma autoridade para dizer quem pode ou não ter um
filho. Fala sério!). E falando bem a
verdade: condições psicológicas transar à vontade, pode; para assumir a
responsabilidade e ser mãe, não pode. Belo exemplo a se dar a uma população.
7 – Não acho que quem aborta deva
ser presa.
Ok, então você quer “descriminalizar”
o aborto. Atente-se para a questão semântica aqui: descriminalizar é idêntico a
legalizar. Sinceramente, nunca vi ninguém ser presa por causa de aborto. Mas é
crime. A partir do momento que legaliza, o SUS pode começar a fazer (com o seu
dinheiro!) e as clínicas poderão se encher de dinheiro como acontece nos EUA,
onde milhões de bebês são abortados por ano. Pense bem: a mulher matou o
próprio filho, porquê não deveria ser presa?
8 – Já tem muita gente neste
mundo, o aborto pode ajudar nesta situação.
Essa é outra falácia da moda.
Enquanto a mídia só mostra danos provocados ao meio ambiente pela população (muitos
deles controversos e não comprovados dentro da ciência, como o aquecimento
global), estudiosos tentam demonstrar como a queda da população nos países desenvolvidos
está relacionada à crise econômica. Aliás, esta situação é bastante irônica. A
população que está reduzindo substancialmente não é a subdesenvolvida. Muitos
países desenvolvidos da Europa já não têm taxa de natalidade suficiente para
repor a sua população original, reflexo de uma cultura pós-cristã e
individualista. Novamente, há previsões de que a população original da Europa
venha aos poucos sendo substituída por povos de cultura islâmica, cuja taxa de
natalidade ainda é bem maior.
9 – A mulher tem o direito de dispor
como quiser do seu corpo; ela é quem decide.
Aé? O que faria você, homem, se
sua mulher ou namorada chegasse em casa dizendo que ontem abortou um filho de
vocês? Seja sincero.É desonesto dizer que a mãe tem direito sobre o corpo dela quando dentro do seu útero tem outra vida. Não adianta espernear. Esta é a realidade. A não ser que você realmente seja egoísta, ache que qualquer aspiração da mãe é superior a vida do feto, que ela não deve “ emprestar” o seu corpo e que ela não tem nenhuma responsabilidade causal ou moral com o ser que está ali no seu ventre. Novamente, um ótimo exemplo para a sociedade, já tão precária em termos de responsabilidades.
10 – O Estado é laico.
Você sabe o que é estado laico?
Significa estado que não tem religião oficial (nem tampouco o ateísmo de estado, como na antiga URSS e na China) .
Apenas isto. Agora o povo brasileiro, aquele pelo qual o Estado existe, é majoritariamente
cristão, e contra o aborto. A nossa constituição diz que a vida deve ser
protegida desde a concepção. Não se deixe impressionar pelos argumentos falaciosos destes ideólgos. Se precisar qualquer fonte das afirmações registradas neste texto, fique à vontade em me contactar.
Se você também é contra estas
medidas pela legalização do aborto no país, assine esta petição e encaminhe aos
seus contatos: http://www.ipco.org.br/home/peticao-ao-senado?origem=1
Sugestão de vídeos e textos:
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